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Uma bolsa feita com frutas condenadas ao lixo (com FOTOS)

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Os números do desperdício alimentar variam de país para país, de continente em continente e, claro, de ano para ano. Mas uma coisa é certa: pelo menos 30% de toda a produção global de alimentos – cerca de 1,3 mil milhões toneladas – é perdida ou desperdiçada todos os anos.

Para ajudar a combater este desperdício, estudantes de design da Willem de Kooning Academie, na Holanda, criaram acessórios de uso comum feitos de frutas que, de outra forma, iriam directamente para o lixo.

As bolsas têm como matéria-prima as mangas, os sacos de compras as nectarinas e até foram produzidos abajures com polpa de pêssego. A iniciativa chama-se Fruitleather Rotterdam.

De acordo com o Planeta Sustentável, os materiais são compostos, sobretudo, por alimentos maduros ou considerados “esteticamente inapropriados” – o que chamamos, em Portugal, as frutas feias: demasiado tortas, pequenas ou grandes para serem vendidas nos mercados e que, por isso, acabam todos os dias no lixo.

A produção destes acessórios é inspirada em técnicas que chefs usam para amassar, cozinhar, e, de seguida, secar as frutas. O objectivo dos designers é, assim, criar um produto comercialmente viável, uma espécie de um novo tipo de couro ecológico.

Cada combinação de frutas entrega um resultado diferente, por isso, os designers estão constantemente a aprimorar as suas criações. “Um remendo de couro de morango é bastante frágil, rasgando-se muitas vezes quando dobrado. Adicionando abóbora ou maçã, isso pode mudar”, revelou um dos designers, Hugo de Boon, ao Ecouterre.


Designer portuguesa desenvolve berço adaptável para os primeiros quatro anos do bebé

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Porque é que ao longo do percurso na creche os bebés, à medida que crescem, têm de mudar de berço sucessivamente? Para Patrícia Cruz, estudante de design da Universidade de Aveiro (UA), a solução está num berço que, sem nunca descurar a segurança e o conforto das crianças, se adapte consecutivamente até a criança fazer quatro anos

Denominado Hogie, o berço é facilmente transportado, fabricado com processos amigos do ambiente e pode ser lavado rapidamente.

O projecto nasceu da pesquisa que Patrícia Cruz realizou num infantário da região de Aveiro. “Verifiquei que existiam mudanças nos infantários que prejudicavam a adaptação, o bem-estar, o conforto, a experiência e a memória da criança do seu percurso escolar, mudanças essas que se deviam essencialmente à constante alteração do local de sono e às mudanças de educadoras”, lembra a estudante, cujo trabalho resultou numa tese de mestrado apresentada recentemente no Departamento de Comunicação e Arte da UA.

Ao analisar os benefícios do sono para o crescimento infantil e tendo em conta os dados recolhidos no infantário, a estudante entendeu que, “para colmatar as mudanças de berço e de sala ao longo da passagem pela creche, e para melhorar a qualidade da experiência do sono no infantário, seria necessária a criação de um berço adaptável que acompanhasse a criança durante o processo de crescimento e que se adaptasse constantemente às necessidades”.

Patrícia Cruz, estudante de design da UA e inventora do Hogie

Adaptável até aos quatro anos de idade, o Hogie é constituído por três versões diferentes que, graças ao sistema de encaixe das peças, rapidamente assumem as respectivas funções ou podem, pura e simplesmente, serem empilhadas num espaço diminuto para que as salas possam ser utilizadas para outras actividades. A primeira tem o nome de “mini-berço” e pretende abranger as crianças com idades compreendidas entre os três e os quatro meses. Nesta fase o berço tem dimensões reduzidas e encontra-se a um nível mais elevado para permitir que a educadora mantenha a postura correta na colocação da criança no produto.

A segunda versão, o “berço”, preparada para o período entre os quatro meses e o primeiro aniversário, “está relacionada com a fase de constante evolução motora e cognitiva da criança”. Para este período, explica Patrícia Cruz, “o berço adquire maior altura para proteger e garantir a segurança máxima da criança”. A última versão, baptizada de “Catre”, pretende fazer face ao avanço motor e à autonomia da criança. “A função de catre surge a partir da parte constituinte “mini-berço” e permite que a criança se possa deitar sozinha sem o auxílio da educadora e sem qualquer risco de queda”, explica a estudante.

Em todas as três versões o berço tem por medidas 120 por 60 centímetros. Podendo ser fabricado em várias cores num material em acrílico, que facilita a vigilância das educadoras, o Hogie tem um único colchão, que pode ser utilizado nas três versões. Há ainda um conjunto de funcionalidades extras que permitem uma utilização mais eficaz do berço e ainda prolongam o seu tempo de vida: o sistema de elevação do colchão que permite obter um ângulo de 10 graus de inclinação, as peças protectoras que eliminam o contacto directo entre o produto e o piso, a tampa que permite que uma das partes do berço se transforme numa caixa de arrumação e as rodas para transportar o berço facilmente.

Interessados precisam-se

Desenhado a pensar nas instituições pré-escolares “que pretendam adquirir um produto que proporcione bem-estar para a criança e para as educadoras”, nas palavras de Patrícia Cruz, o Hogie pode também ser utilizado em casa das crianças. A designer aguarda agora o interesse empresarial para que o seu berço três-em-um seja uma realidade.

Quem quer desenhar a sanita da próxima década?

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A Águas do Centro Litoral lançou o concurso “Desenha hoje a sanita de amanhã”, que se destina a estudantes universitários na área do design – nomeadamente Desenvolvimento do Produto – e que pretende estimular as ideias originais para a concepção de uma proposta de “sanita do futuro”, incentivando à preservação do ambiente, com particular destaque para os ecossistemas ribeirinhos e para a importância do tratamento das águas residuais.

A qualidade conceptual da solução (usabilidade, versatilidade, eco-eficiência), inovação e originalidade são alguns critérios que serão avaliados pelo júri.

Promovido em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), a Associação Nacional de Designers (AND) e a Associação Nacional para a Qualidade das Instalações Prediais (ANQIP), o concurso recebe inscrições até 13 de Maio de 2016. As inscrições podem ser individuais ou colectivas, com o limite máximo de três pessoas, e podem ser feitas para o email geral.adcl.@adp.pt.

Os vencedores serão revelados em Novembro de 2016, por ocasião do Dia Mundial do Saneamento Básico, sendo que o primeiro classificado irá visitar Barcelona, o segundo receberá um prémio de €450 e o terceiro classificado €250.

O concurso “Desenha hoje a sanita de amanhã” insere-se no projecto “O Cano é que Paga”, que tem como objectivo esclarecer e educar a população sobre os resíduos que não devem ser colocados no esgoto, bem como para a adopção de boas práticas ambientais e preservação dos recursos hídricos.

Foto: dirtyboxface / Creative Commons

Por que razão está Abrantes nos principais sites de arquitectura e design do mundo? (com FOTOS)

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O Atelier Rua, sediado em Lisboa, acabou de apresentar a sua extensão ao actual parque de campismo de Abrantes, distrito de Santarém, na qual se destaca uma série de grelhas verticais finas que formam um delicado véu que se enquadra com a paisagem vizinha: o rio Tejo.

O projecto serpenteia por entre edifícios já existentes, tornado o local num dos parques de campismo mais originais da Europa. Os arquitectos do Atelier Rua foram trazidos ao projecto para desenharem espaços que pudessem relacionar com os edifícios separados já existentes, localizados entre uma área residencial, a sul, e a margem do rio, a norte.

“A ideia deste edifício é relacionar as traseiras dos edifícios já existentes, definido uma nova orla para a cidade. A sua forma é ‘líquida’, de certa forma, e ocupa os espaços que sobraram entre os edifícios já existentes”, explicou ao Inhabitat o co-fundador do Atelier Rua, Luís Valente. O projecto é também elogiado no Arch Daily,

“A proposta apresenta uma implantação que pretende tirar partido da morfologia da fronteira [entre o casario e o rio] e adaptar uma estrutura uniformizadora, contínua e capaz de agregar todo o programa funcional à zona limítrofe, por forma a envolver todas as implantações pré-existentes no lado norte do lote e criar uma frente contínua, orgânica e suave”, explica o atelier no seu site.

“A estrutura aberta e de carácter permeável, visa proporcionar uma relação directa e constante com as zonas verdes em todas as áreas do programa (circulações, instalações sanitárias, zonas de lavagem), à excepção de duas áreas edificadas (recepção/sala de convívio e cafetaria)”, conclui o Atelier Rua.

Designer cipriota cria mesa invulgar inspirada no Inception (com FOTOS)

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O designer cipriota Stelios Mousarris inspirou-se no filme Inception, escrito, dirigido e produzido pelo britânico Christopher Nolan em 2010, para o seu mais recente trabalho: a mesa de madeira Wave City Coffee Table.

Tal como no filme, a mesa dobra-se como uma paisagem urbana – literalmente, como pode ver na galeria.
A mesa utiliza madeira, aço e foi impressa em tecnologia 3D. O preço é desencorajador – cerca de €4.000 – mas não deverá afastar as carteiras mais recheadas, tal é a invulgaridade.

Segundo o Bored Panda, Moussaris trabalhou como modelista na Fosters and Partners e assistente de design na Dufft Londres, antes de começar um projecto em nome próprio na Mousarris.

Designer romeno utiliza nomes de cidade para criar os seus logos (com FOTOS)

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Esta notícia não está directamente relacionada com a sustentabilidade ou ambiente, os temas principais do Green Savers, mas sim com a criatividade e a capacidade que as pessoas têm de encontrar novas soluções para desafios antigos.

Numa altura em que todas as grandes cidades globais têm estratégias de marketing e branding e fazem tudo para chamar turistas, um desconhecido designer romeno, Raluca Popescu, criou logos para várias cidades a partir de trocadilhos com os seus nomes.

A “brincadeira” só faz sentido para quem domine o inglês, mas o que nos chamou a atenção foi a forma criativa como Popescu encontrou para promover as cidades. “Estava a tentar criar um banner para uma agência de viagens quando, depois de alguma pesquisa, comecei a perguntar-me como poderia representar o nome da cidade só com uma imagem”, explicou Popescu ao Bored Panda.

“Comecei com Bucareste. E o que melhor representa a cidade onde eu vivo? Pode ser desenhado?”, perguntou. Veja a nossa galeria e, se domina o inglês, perceba o porquê no nosso entusiasmo.

7 casas de cartão para gatos inspiradas em monumentos arquitectónicos históricos (com FOTOS)

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Os gatos adoram caixas de cartão, é sabido por todos os amantes destes felinos, rejeitando quase sempre outros locais eventualmente mais apelativos ao senso comum humano. No entanto, a empresa de design Poopy Cat, sediada em Amesterdão, Holanda, acredita que existe uma forma de transformar a velha caixa de cartão onde o seu gato dorme numa peça de decoração.

Segundo o Designboom, a solução está nas casas de cartão inspiradas em monumentos arquitectónicos históricos, como a Torre Eiffel, o Taj Mahal ou a Casa Branca. A empresa lançou uma campanha de financiamento no Kickstarter e está no bom caminho para arrecadar os €30.000 pedidos.

Os monumentos são construídos a partir de cartão reciclado e têm uma camada dupla, para não se desfazerem ao primeiro ataque felino. Veja algumas das construções na nossa galeria.

Artistas polacos criam solução imaginativa para restaurar espaço urbano abandonado (com FOTOS)

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Uma equipa de criativos do ateliê polaco No Studio, em Wroclaw, encontrou uma forma imaginativa de tornar umas velhas escadas de cimento em frente ao rio num espaço público. Nesta Primavera, a equipa instalou uma espécie de cadeira-esteira azul minimalista, que permite aos cidadãos apanhar sol à beira-rio.

Para além de incentivar os cidadãos de Wroclaw a utilizarem um espaço, até agora, abandonado, a ideia dá alguma cor a uma zona da cidade povoada de cinzento-betão.

O projecto foi desenvolvido por Magda Szwajcowska e Michal Majewski, fundadores do No Studio, para o DoFA (Lower Silesian Festival of Architecture) e, segundo o Bored Panda, resultou: têm sido vistas pessoas a apanharem algum sol naquele local, perto de uma das mais históricas pontes da cidade.


A prova de que o lixo de uns pode ser o luxo para outros

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O designer brasileiro Paulo Goldnstein aceitou a proposta de Jeremy Hill, reitor da Faculdade Central Saint Martins College of Art and Design, e lançou o Scarcity Project, uma ideia que pretende demonstrar que se pode fazer de tudo a partir do lixo, até uma sala.

Paulo contou com ajuda de uma equipa que percorreu a cidade de Londres, durante cinco dias, à procura dos artefatos que precisavam para a reciclagem criativa: 10 cadeiras, uma mesa grande e alguns metros de cordas multicoloridas e pedaços de madeira.

Paulo recorrerou aos materiais descartados nas ilhas de lixo da cidade para construir aquela que já é a sala de visitas “ilustres” da Instituição,  e o resultado final mostra que, ao invés de comprar coisas novas, é possível dar uma nova vida ao que já existe e foi utilizado.

“Num tempo em que é possível comprar coisas baratas, deitá-las fora e comprar de novo, consertar com as próprias mãos um objecto é um acto político”, explica o designer.

Segundo ele, é preciso questionar a velha máxima de que as “necessidades humanas são ilimitadas” e manter o foco da discussão em como usar os “meios limitados para satisfazer as necessidades humanas”.

Veja aqui algumas fotos deste projecto inspirador!

[See image gallery at greensavers.sapo.pt]

Cidades: maximizar um minúsculo apartamento com soluções engenhosas

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Se o pós-guerra foi testemunha do crescimento dos subúrbios, primeiro nos Estados Unidos e, mais tarde, noutras nações com processos de desenvolvimento mais tardios, como Portugal, a verdade é que hoje os jovens preferem viver no centro das cidades, mesmo que isso implique menos espaço para respirar.

No entanto, há sempre maneiras mais ou menos criativas para inventar espaço. É o caso destas portas de correr utilizadas pelo arquitecto australiano Brad Swartz para maximizar o espaço de um casal para viver. Com 27 metros quadrados, o apartamento situa-se na cidade de Darlington, Nova Gales do Sul.

Com um orçamento pequeno e espaço apertado, Swartz conseguiu arranjar um espaço de arrecadação para este casal, ao acrescentar mais uma porta que também funciona como divisória funcional do espaço.

“Embora este apartamento tivesse, inicialmente, apenas um quarto, o conceito foi reinstalar uma divisória para obtermos duas zonas distintas: uma sala de jantar e estar pública e um espaço de cozinha formado pela relocalização da cozinha, para criar uma sala open space”, explica Swartz.

“A abordagem minimalista foi levada para o design de interior, para maximizar a sensação de espaço e luz”, continuou.

Com 43 centímetros de grossura, a porta de correr/parede esconde uma secretária, um móvel para vinhos e bebidas, estantes para livros e outros pertences. À esquerda existe também uma porta que esconde a casa de banho.

Fotos: Katherine Lu

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Um estábulo “pintado” de verde (com fotos)

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Projectado pelo gabinete de arquitectura argentino Estudio Ramos para Nacho Figueras, um famoso jogador de pólo profissional, este edifício é um estábulo ultra-moderno, desenhado de forma a ficar totalmente integrado na paisagem verdejante das pampas argentinas.

Com 44 boxes para cavalos e uma área de 3850 metros quadrados e 180 metros de comprimento, é composto por dois longos volumes de paredes independentes, criando diferentes espaços, quase sempre recorrendo a uma conjugação de cimento, madeiras locais e plantas. Mesmo em frente ao campo de pólo, estão as principais áreas sociais, entre elas um salão com troféus, selas e outros equipamentos de equitação.

O bloco virado para as traseiras inclui mais boxes e outras instalações, como o alojamento dos tratadores. Um telhado plantado com relva nativa selvagem, contrastando com a perfeição do relvado do campo de jogo. Rampa verdejantes possibilitam o acesso ao telhado e servem de bancadas naturais para assistir aos jogos.

A água, símbolo universal da vida, da pureza e da harmonia, é usada para ligar os diferentes espaços, bem como criar uma atmosfera de serenidade.

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Fotos: Estudio Ramos 

Uma folha de papel que é um candeeiro

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Uma folha de papel que se transforma num candeeiro quando enrolada num canudo é a mais recente criação do estúdio de design Nendo, de acordo com a DesignBoom. Uma invenção destas só poderia mesmo vir do Japão.

Batizada como a tocha de papel, esta á uma invenção resultante de uma parceria entre o estúdio de design Nendo e a empresa distribuidora de papel Takeo. Esta peça de iluminação com um design minimalista pode ser transformada em lanterna, em candeeiro de mesa e até mesmo em candeeiro de tecto, dependendo do gosto e das necessidades de cada um.

No papel são impressos circuitos eléctricos nos dois lados formando um padrão em xadrez. Foram ainda colados sete LEDs com um adesivo condutor e uma resistência modificada permitindo que a luz possa ser controlada de acordo com a forma como o papel é enrolado. Isto significa que quando for preciso uma luz mais forte, deve enrolar-se o papel de forma mais apertada.

Com este candeeiro é ainda possível escolher entre duas temperaturas de luz: mais quente ou mais fria, graças às características específicas destes LEDs. O objectivo dos criadores deste prático objecto é que seja o mais versátil possível, adaptando-se a todos os gostos, podendo inclusivamente ser utilizado em situações de emergência.

nendo-paper-torch-designboom-1800

 

Imagens: Nendo

Primeira bola de futebol em cortiça é portuguesa

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Se pensa que a utilização da cortiça se limita apenas às rolhas das garrafas de vinho, pavimentos, sapatos e até colchões, engana-se. Esta matéria-prima vai também poder ser utilizada no desporto, graças a uma empresa nacional, que desenvolveu a primeira bola de futebol feita 100% de cortiça natural.

Depois de, em 2010, ter criado a primeira bola de futebol em cortiça aglomerada, a Sedacor – Grupo JPS Cork acaba de apresentar a sua mais recente inovação: uma bola feita de cortiça natural, que a empresa garante ser “fantástica”, quer para os que sabem, quer para os que não sabem jogar futebol.

Segundo o agregador O Meu Bem Estar, a bola foi desenvolvida com recurso “a uma nova tecnologia de agregação de lâminas de cortiça natural”, um material que se distingue pelo seu “toque único e suave” e pela “resistência e flexibilidade”, explica o Grupo JPS Cork no seu site oficial.

Estas duas características são, no entender da empresa, determinantes para “produtos de grande exigência física”, tornando a cortiça o material ideal para uma bola de futebol, “submetida a esforços como a abrasão”, os impactos violentos “e as condições atmosféricas adversas”.

A bola de cortiça natural do Grupo JPS Cork vai ser apresentada ao mundo esta semana no país do futebol, o Brasil, durante a Feira Tecnotêxtil, evento que está a decorrer até amanhã na cidade de São Paulo.

Caixa mantida a energia solar funciona como frigorífico nas regiões sem electricidade

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Um dos grandes problemas para os agricultores das regiões sem electricidade, sobretudo em África, é conseguirem manter os alimentos em temperaturas suficientemente frescas para serem vendidos e consumidos pelas pessoas.

Para resolver esta “corrida contra o tempo”, como lhe chama o Planeta Sustentável, o designer belga Arne Pauwels criou um caixa que conserva os alimentos das comunidades. A Wakati – que quer dizer “tempo” em swahili – pode armazenar entre 200 a 400 kg de frutas e vegetais e é mantida com energia solar.

Um pequeno painel solar de três watts fica no topo da caixa, sendo que a energia gerada alimenta um ventilador que, gradualmente, evapora água de um pequeno reservatório. É este o sistema que permite à Wakati um ambiente húmido e fresco. A manutenção também não é nada do outro mundo: um litro de água por semana.

Segundo o Planeta Sustentável, os alimentos que duram apenas dois dias, em condições naturais, podem chegar aos 10 dias na Wakati. A tecnologia ainda está em fase de testes, mas já foram fornecidas 100 caixas para as regiões mais pobres do Haiti, Afeganistão, Marrocos, Tanzânia e do Uganda. Quando a produção for massificada, cada caixa custará €85 (R$ 265).

Um estábulo “pintado” de verde (com fotos)

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Projectado pelo gabinete de arquitectura argentino Estudio Ramos para Nacho Figueras, um famoso jogador de pólo profissional, este edifício é um estábulo ultra-moderno, desenhado de forma a ficar totalmente integrado na paisagem verdejante das pampas argentinas.

Com 44 boxes para cavalos e uma área de 3850 metros quadrados e 180 metros de comprimento, é composto por dois longos volumes de paredes independentes, criando diferentes espaços, quase sempre recorrendo a uma conjugação de cimento, madeiras locais e plantas. Mesmo em frente ao campo de pólo, estão as principais áreas sociais, entre elas um salão com troféus, selas e outros equipamentos de equitação.

O bloco virado para as traseiras inclui mais boxes e outras instalações, como o alojamento dos tratadores. Um telhado plantado com relva nativa selvagem, contrastando com a perfeição do relvado do campo de jogo. Rampa verdejantes possibilitam o acesso ao telhado e servem de bancadas naturais para assistir aos jogos.

A água, símbolo universal da vida, da pureza e da harmonia, é usada para ligar os diferentes espaços, bem como criar uma atmosfera de serenidade.

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Fotos: Estudio Ramos 


Uma folha de papel que é um candeeiro

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Uma folha de papel que se transforma num candeeiro quando enrolada num canudo é a mais recente criação do estúdio de design Nendo, de acordo com a DesignBoom. Uma invenção destas só poderia mesmo vir do Japão.

Batizada como a tocha de papel, esta á uma invenção resultante de uma parceria entre o estúdio de design Nendo e a empresa distribuidora de papel Takeo. Esta peça de iluminação com um design minimalista pode ser transformada em lanterna, em candeeiro de mesa e até mesmo em candeeiro de tecto, dependendo do gosto e das necessidades de cada um.

No papel são impressos circuitos eléctricos nos dois lados formando um padrão em xadrez. Foram ainda colados sete LEDs com um adesivo condutor e uma resistência modificada permitindo que a luz possa ser controlada de acordo com a forma como o papel é enrolado. Isto significa que quando for preciso uma luz mais forte, deve enrolar-se o papel de forma mais apertada.

Com este candeeiro é ainda possível escolher entre duas temperaturas de luz: mais quente ou mais fria, graças às características específicas destes LEDs. O objectivo dos criadores deste prático objecto é que seja o mais versátil possível, adaptando-se a todos os gostos, podendo inclusivamente ser utilizado em situações de emergência.

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Imagens: Nendo

Caixa mantida a energia solar funciona como frigorífico nas regiões sem electricidade

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Um dos grandes problemas para os agricultores das regiões sem electricidade, sobretudo em África, é conseguirem manter os alimentos em temperaturas suficientemente frescas para serem vendidos e consumidos pelas pessoas.

Para resolver esta “corrida contra o tempo”, como lhe chama o Planeta Sustentável, o designer belga Arne Pauwels criou um caixa que conserva os alimentos das comunidades. A Wakati – que quer dizer “tempo” em swahili – pode armazenar entre 200 a 400 kg de frutas e vegetais e é mantida com energia solar.

Um pequeno painel solar de três watts fica no topo da caixa, sendo que a energia gerada alimenta um ventilador que, gradualmente, evapora água de um pequeno reservatório. É este o sistema que permite à Wakati um ambiente húmido e fresco. A manutenção também não é nada do outro mundo: um litro de água por semana.

Segundo o Planeta Sustentável, os alimentos que duram apenas dois dias, em condições naturais, podem chegar aos 10 dias na Wakati. A tecnologia ainda está em fase de testes, mas já foram fornecidas 100 caixas para as regiões mais pobres do Haiti, Afeganistão, Marrocos, Tanzânia e do Uganda. Quando a produção for massificada, cada caixa custará €85 (R$ 265).

Primeira bola de futebol em cortiça é portuguesa

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Se pensa que a utilização da cortiça se limita apenas às rolhas das garrafas de vinho, pavimentos, sapatos e até colchões, engana-se. Esta matéria-prima vai também poder ser utilizada no desporto, graças a uma empresa nacional, que desenvolveu a primeira bola de futebol feita 100% de cortiça natural.

Depois de, em 2010, ter criado a primeira bola de futebol em cortiça aglomerada, a Sedacor – Grupo JPS Cork acaba de apresentar a sua mais recente inovação: uma bola feita de cortiça natural, que a empresa garante ser “fantástica”, quer para os que sabem, quer para os que não sabem jogar futebol.

Segundo o agregador O Meu Bem Estar, a bola foi desenvolvida com recurso “a uma nova tecnologia de agregação de lâminas de cortiça natural”, um material que se distingue pelo seu “toque único e suave” e pela “resistência e flexibilidade”, explica o Grupo JPS Cork no seu site oficial.

Estas duas características são, no entender da empresa, determinantes para “produtos de grande exigência física”, tornando a cortiça o material ideal para uma bola de futebol, “submetida a esforços como a abrasão”, os impactos violentos “e as condições atmosféricas adversas”.

A bola de cortiça natural do Grupo JPS Cork vai ser apresentada ao mundo esta semana no país do futebol, o Brasil, durante a Feira Tecnotêxtil, evento que está a decorrer até amanhã na cidade de São Paulo.

Designer portuguesa desenvolve berço adaptável para os primeiros quatro anos do bebé

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Denominado Hogie, o berço é facilmente transportado, fabricado com processos amigos do ambiente e pode ser lavado rapidamente.

O projecto nasceu da pesquisa que Patrícia Cruz realizou num infantário da região de Aveiro. “Verifiquei que existiam mudanças nos infantários que prejudicavam a adaptação, o bem-estar, o conforto, a experiência e a memória da criança do seu percurso escolar, mudanças essas que se deviam essencialmente à constante alteração do local de sono e às mudanças de educadoras”, lembra a estudante, cujo trabalho resultou numa tese de mestrado apresentada recentemente no Departamento de Comunicação e Arte da UA.

Ao analisar os benefícios do sono para o crescimento infantil e tendo em conta os dados recolhidos no infantário, a estudante entendeu que, “para colmatar as mudanças de berço e de sala ao longo da passagem pela creche, e para melhorar a qualidade da experiência do sono no infantário, seria necessária a criação de um berço adaptável que acompanhasse a criança durante o processo de crescimento e que se adaptasse constantemente às necessidades”.

Patrícia Cruz, estudante de design da UA e inventora do Hogie
Patrícia Cruz, estudante de design da UA e inventora do Hogie

Adaptável até aos quatro anos de idade, o Hogie é constituído por três versões diferentes que, graças ao sistema de encaixe das peças, rapidamente assumem as respectivas funções ou podem, pura e simplesmente, serem empilhadas num espaço diminuto para que as salas possam ser utilizadas para outras actividades. A primeira tem o nome de “mini-berço” e pretende abranger as crianças com idades compreendidas entre os três e os quatro meses. Nesta fase o berço tem dimensões reduzidas e encontra-se a um nível mais elevado para permitir que a educadora mantenha a postura correta na colocação da criança no produto.

A segunda versão, o “berço”, preparada para o período entre os quatro meses e o primeiro aniversário, “está relacionada com a fase de constante evolução motora e cognitiva da criança”. Para este período, explica Patrícia Cruz, “o berço adquire maior altura para proteger e garantir a segurança máxima da criança”. A última versão, baptizada de “Catre”, pretende fazer face ao avanço motor e à autonomia da criança. “A função de catre surge a partir da parte constituinte “mini-berço” e permite que a criança se possa deitar sozinha sem o auxílio da educadora e sem qualquer risco de queda”, explica a estudante.

Em todas as três versões o berço tem por medidas 120 por 60 centímetros. Podendo ser fabricado em várias cores num material em acrílico, que facilita a vigilância das educadoras, o Hogie tem um único colchão, que pode ser utilizado nas três versões. Há ainda um conjunto de funcionalidades extras que permitem uma utilização mais eficaz do berço e ainda prolongam o seu tempo de vida: o sistema de elevação do colchão que permite obter um ângulo de 10 graus de inclinação, as peças protectoras que eliminam o contacto directo entre o produto e o piso, a tampa que permite que uma das partes do berço se transforme numa caixa de arrumação e as rodas para transportar o berço facilmente.

Interessados precisam-se

Desenhado a pensar nas instituições pré-escolares “que pretendam adquirir um produto que proporcione bem-estar para a criança e para as educadoras”, nas palavras de Patrícia Cruz, o Hogie pode também ser utilizado em casa das crianças. A designer aguarda agora o interesse empresarial para que o seu berço três-em-um seja uma realidade.

Quem quer desenhar a sanita da próxima década?

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A Águas do Centro Litoral lançou o concurso “Desenha hoje a sanita de amanhã”, que se destina a estudantes universitários na área do design – nomeadamente Desenvolvimento do Produto – e que pretende estimular as ideias originais para a concepção de uma proposta de “sanita do futuro”, incentivando à preservação do ambiente, com particular destaque para os ecossistemas ribeirinhos e para a importância do tratamento das águas residuais.

A qualidade conceptual da solução (usabilidade, versatilidade, eco-eficiência), inovação e originalidade são alguns critérios que serão avaliados pelo júri.

Promovido em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), a Associação Nacional de Designers (AND) e a Associação Nacional para a Qualidade das Instalações Prediais (ANQIP), o concurso recebe inscrições até 13 de Maio de 2016. As inscrições podem ser individuais ou colectivas, com o limite máximo de três pessoas, e podem ser feitas para o email geral.adcl.@adp.pt.

Os vencedores serão revelados em Novembro de 2016, por ocasião do Dia Mundial do Saneamento Básico, sendo que o primeiro classificado irá visitar Barcelona, o segundo receberá um prémio de €450 e o terceiro classificado €250.

O concurso “Desenha hoje a sanita de amanhã” insere-se no projecto “O Cano é que Paga”, que tem como objectivo esclarecer e educar a população sobre os resíduos que não devem ser colocados no esgoto, bem como para a adopção de boas práticas ambientais e preservação dos recursos hídricos.

Foto: dirtyboxface / Creative Commons

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